Ler com compreensão para ler com fruição
A autora deste artigo, Fernanda L. Vieira, começa afirmando que “Não nascemos leitores, tornamo-nos leitores.”. E esse “tornar-se leitor” depende da compreensão leitora. A partir dessa afirmação inicial, ela envolve o leitor com seus questionamentos.
Resumo
Num mundo em mudança são as mais as dúvidas do que as certezas quanto ao que gera nas crianças, nos jovens ou nos adultos, motivação para ler. […] Dado o papel do Jardim de Infância e da Escola na criação da apetência por ler, no ensino da leitura e na formação de leitores, a formação de professores para o ensino da leitura é também abordada, enfatizando: i) a necessidade de esbater o fosso existente entre o tipo de leitura oferecido no Jardim de Infância e a leitura oferecida ao leitor inicial e; ii) promover o ensino explícito da compreensão da leitura, passo importante para que a leitura se constitua objeto de fruição. Conseguir que alguém opte por ler, quando tem à sua disposição um leque cada vez mais amplo de atividades, resulta da interação de um enorme conjunto de variáveis (do leitor, do textos e do contextos), não sendo fácil identificar o contributo isolado de cada uma delas.
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