Natureza do projeto Formação de mediadores ou agentes de leitura, Promoção do acesso ao livro (feiras, blogs, sites etc), Criação / aperfeiçoamento de espaços da leitura/bibliotecas, Formação de leitores em geral e de leitores de literatura, Valorização / campanhas de promoção da leitura
O projeto é realizado na Ceilândia(DF), dentro de uma feira popular, e recebe gratuitamente e com recursos próprios crianças de 03 a 15 anos, que frequentam o espaço de forma espontânea. Possui uma biblioteca com acervo qualificado e atualizado, com cerca de 5.300 livros literários infantis e juvenis catalogados. No local, ocorre o empréstimo de livros para as crianças, pais e feirantes e demais frequentadores do espaço.
Acervo bibliográfico catalogado e classificado de 5.300 livros; Realização de ações culturais regulares, como práticas de mediação de leituras e oficinas de artes; exposição do acervo das ilustrações originais que foram doados por artistas ao projeto Roedores de livros; biblioteca comunitária com espaço físico e estrutura adequados; Empréstimos de livros; blog/redes sociais que oferecem o acesso a informações sobre livros e leitura e atividades desenvolvidas.
Democratizar acesso ao livro literário por crianças e adolescentes, na perspectiva de formar leitores e promover o gosto pela leitura, contribuindo para a formação de um leitor autônomo, capaz de desenvolver uma leitura crítica do seu mundo.
Democratizar o acesso ao livro;
Disponibilizar acervo literário selecionado e qualificado;
Disponibilizar espaço físico adequado;
Realizar práticas de mediação de leitura e atividades culturais;
Formar mediadores de leitura;
Envolver as escolas da comunidade no processo de formação de leitores;
Promover encontros com autores e ilustradores, estreitando a distância entre o livro e o leitor;
Oferecer acesso a informações por meio do blog/redes.
Garantir uma Biblioteca Comunitária estruturada e com ações permanentes é necessário para democratizar o acesso a informação, sendo uma das ferramentas fundamentais na transformação da dura realidade das crianças e jovens desta comunidade. A presença de um acervo literário de qualidade, além das atividades literárias e artísticas em espaços públicos, como as que o projeto realiza, ajudam a minimizar as diferenças culturais, econômicas e educacionais latentes na comunidade onde atua.
A metodologia é baseada no tripé: ESPAÇO - ACERVO - MEDIAÇÃO:
Espaço – acolhida e pertencimento
Colorido e aconchegante, o espaço físico é adaptado às necessidades e interesses das crianças e jovens, com móveis e equipamentos que facilitam o acesso aos livros e, indiretamente, colaboram no estímulo à leitura. Possui vários ambientes, possibilitando leituras em grupo e/ou individuais.
Acervo - Seleção, organização e catalogação
Possui acervo qualificado e atualizado, com 5.300 livros literários infantis e juvenis catalogados e classificados. Há ainda livros informativos, de referência e literatura para adultos, além de pequeno acervo em Braile e Mecdaisy. O acervo é organizado de modo a facilitar uma relação autônoma com a leitura por parte dos seus usuários.
Mediação
A mediação deve ser uma troca de conhecimentos e ampliação do repertório individual do leitor. O mediador deve apresentar o livro não só de forma atraente, garantindo o espaço para a ludicidade e o deleite estético, mas possibilitando a troca de ideias e garantindo a autonomia do leitor em fazer suas próprias descobertas.
A mediação do livro promove uma relação afetiva entre o leitor, o mediador e o livro.
Principais inspirações ou referências teóricas e práticas
https://sinapse.gife.org.br/download/prazer-em-ler-um-roteiro-pratico-poetico-para-introduzir-qualquer-um-e-quem-quiser-nas-artes-e-artimanhas-das-gostosices-da-leitura-vol-1
https://sinapse.gife.org.br/download/prazer-em-ler-registros-esparsos-da-emocao-do-caminhante-nas-lidas-com-a-mediacao-da-leitura-vol-2
PETIT, Michèle. In A Arte de Ler ou como resistir à adversidade. São Paulo: Editora 34, 2009.
Patte, G. Deixem que leiam! RJ, Editora Rocco, 2010
Seminário Prazer em Ler - Instituto C&A, 2007.
I Seminário de Políticas de Incentivo à Leitura no Brasil, 2008.
Seminário FNLIJ de Literatura Infantil e Juvenil (todas as edições desde 2007)
Seminários e Feiras de Livros em todo o Brasil.
Formalmente não recebemos uma consultoria técnica, mas realizamos diversas conversas/encontros com entidades envolvidas com o livro, leitura e literatura para troca de experiências.
O projeto acontece desde 2006, quando ações que envolviam projetos de leitura ainda eram muito incipientes, principalmente em Brasília. Ao longo dos anos, fomos conhecendo outros projetos e instituições ligadas ao tema e sim, nos inspiramos em muitas ações que acontecem em todo o Brasil.
A cada ano, o projeto passa por diferentes desafios. Os maiores desafios são: conseguir estruturar uma equipe de voluntários que possa manter a Biblioteca aberta todos os dias da semana; manter o acervo atualizado (catalogação e classificação); trazer a escola para o projeto, devido a distancia e não disponibilidade de transporte;apoio financeiro.
04/05/2006
Sim, o Projeto acontece atualmente
Brasil - Região Centro-Oeste - DF - Brasília
estudantes, comunidade em geral, crianças, adolescentes/jovens, educadores (professores, coordenadores, diretores, etc)
0 a 5 anos, 6 a 12 anos, 13 a 17 anos
feminino, masculino, transgênero
Número de pessoas atendidas
28600
1800
1500
1300
30
O projeto acontece todos os sábados pela manhã, desde 2006. Nos anos que obtivemos apoio financeiro, entre eles 2019, a biblioteca Comunitária Roedores de Livros abre de terça a sábado, de 9h as 17h. Por esse motivo temos uma grande variação do público atendido. Apenas a partir de 2015 começamos a contabilizar de forma ainda precária a quantidade de crianças atendidas. Publico total estimado.
Equipe
2
0
0
1
8
2
0
Informe se o projeto conta somente com recursos próprios (100%) e/ou se conta com patrocínios ou outros apoios financeiros. Se possível, informe (entre parênteses) como esses recursos se distribuem percentualmente para custear o projeto
0
15
0
85
Quais organizações e/ou instituições são parceiras e como apoiam o projeto
O projeto foi financiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura do Distrito Federal nos anos de 2013, 2016 e 2019, tendo mais de 90% de seus gastos cobertos nesses anos.
Com escolas públicas do entorno. Sem aporte financeiro.
O projeto conta com o apoio de escritores, ilustradores, bibliotecários, contadores de histórias e outros. Sem aporte financeiro.
Biblioteca Nacional de Brasília. Sem aporte financeiro.
Secretaria Executiva das Cidades DF. Concessão espaço físico.
Shopping Popular da Ceilândia
O projeto conta, mesmo não sendo a principal fonte de crescimento do acervo, com doações de livros de escritores, ilustradores, editoras e comunidade. Também conta com uma rede de voluntários que além do trabalho (apoio técnico), ajudam na manutenção financeira do espaço.