Natureza do projeto Promoção do acesso ao livro (feiras, blogs, sites etc), Criação / aperfeiçoamento de espaços da leitura/bibliotecas, Formação de leitores em geral e de leitores de literatura, Valorização / campanhas de promoção da leitura
Desde 2011, através da contação de histórias, debates literários, oficinas e publicação de livros, a Pergunta Fixar fomenta a leitura, formando leitores, incluindo e acolhendo a comunidade local, principalmente mulheres, promovendo a igualdade de gênero e o combate à violência contra a mulher. Nós, com a participação de escritores da editora, participamos de forma voluntária, engajadora e compromissada com o projeto Transversalidades. Este é um projeto contínuo.
Gratuito, inclusivo e acolhedor, com aconselhamento jurídico e psicológico gratuito integrado às atividades literárias. A Pergunta Fixar distribui gratuitamente nossos livros aos participantes como estímulo à leitura, formando leitores com a temática de Direitos Humanos dentro da literatura. O projeto, além de sua valorização da leitura, tem ainda como premissa promover a equidade de gênero e o combate à violência contra a mulher, formulando bases para as políticas públicas locais.
- Promover o livro e a leitura por meio dos direitos humanos como forma de cidadania e elemento orientador a mulheres vítimas de violência física e psicológica;
- Combater a violência doméstica por meio da literatura, contação de histórias, sessões de cinema com debates e oficinas;
- Fazer as mulheres do projeto leitoras, mais conscientes e autônomas;
- Desenvolver áreas vulneráveis socialmente com atividades socioculturais;
- Divulgar e distribuir gratuitamente o livro Um Soco na Alma para mulheres participantes do projeto Transversalidades;
- Difundir a justiça social através da literatura, do artesanato e de sessões de cineclube;
- Estabelecer um ponto de apoio em delegacias de polícia para acolhimento das mulheres.
Ao longo dos anos, conhecemos mulheres vítimas de estupro, abuso e violência sexual. A partir daí decidimos desenvolver ações com a literatura para curar traumas e contribuir para o combate à violência e a formação de novas leitoras em uma filosofia soroptmista para meninas e mulheres. No Transversalidades buscamos promover a cidadania e a justiça social por meio da literatura. Desejamos viver num mundo mais justo, igual e literário. Assim combatemos a violência por meio dos livros, formando leitores conscientes e politicamente exigentes (não difundimos idealismo partidário, mas sim o cidadão como um leitor político).
Nossa metodologia é a distribuição de livros, exibição de filmes e debates sobre direitos humanos. Trabalhamos a questão da igualdade de gêneros e combate a qualquer tipo de violência contra a mulher. Com apoio de diversas instituições públicas e privadas, o Transversalidades possui um corpo técnico especializado e comprometido a salvar mulheres da morte. Nossa metodologia para afirmação dos direitos da mulher é levar dignidade para mulheres por meio da arte e da cultura em oficinas de cinema e literatura com a supervisão de uma psicóloga voluntária. Fazemos leitura coletiva e dirigida por uns 20 minutos; depois há um debate sobre a temática lida, relacionada aos direitos humanos; quando há tempo, exibimos um curta-metragem em nosso cineclube Transversalidades. No final da atividade por uns 30 minutos, conversamos com as participantes sobre literatura e cinema, e como o que foi lido/visto pode ser aplicado à vida real. Mulheres diagnosticadas com sintomas de são encaminhadas à delegacia de polícia, sempre acompanhadas por uma profissional voluntária. Todas as atividades tem um cunho cultural baseadas no livro e na leitura. Outra maneira de afirmação dos nossos direitos é pelo audiovisual. Credenciamo-nos, desde 2014, Ponto Exibidor da Mostra de Cinema e Direitos Humanos, ação promovida pelo atual Ministério dos Direitos Humanos. Essas ações servem para mudar a realidade de mulheres vítimas de violência moral, psicológica, sexual, patrimonial, cultural. Debatemos e esclarecemos dúvidas e aplicação sobre a Lei 11.340, de 7/ago./2006, mais conhecida como Lei Maria da Penha https://bit.ly/2ghIEPa. Outro momento marcante foram os debates críticos com os filmes Chega de Fiu Fiu e Casamento Infantil na Estrutural.
Principais inspirações ou referências teóricas e práticas
O livro 'Um soco na alma - Relatos e análises sobre violência psicológica'. Mas seguimos a orientação das psicólogas, policiais civis e advogadas voluntárias do projeto. A intenção da Pergunta Fixar é fazer, e fazer com apoio de profissionais e instituições idôneos.
Não.
Temos a assessoria técnica de psicólogas voluntárias no projeto, autoras do livro Um soco na alma, Wilza Meireles, Beatriz Schwab, e da psicóloga Ana Maria Coelho.
Literatura cura, um projeto criado por nós também: https://www.chamaeleon.org.br/?p=1325
Como atuamos em lugares vulneráveis socialmente, com bastante violência, temos que ter autorização dos traficantes locais para desenvolvermos nossas ações... e nem sempre a autorização nos é dada. Outra dificuldade é a resistência de maridos, namorados e companheiros violentos que não permitem que suas companheiras participem de nossas atividades culturais.
01/03/2010
Sim, o Projeto acontece atualmente
Brasil - Região Centro-Oeste - GO - Águas Lindas de Goiás Brasil - Região Centro-Oeste - DF - Brasília
comunidade em geral, crianças, adolescentes/jovens, educadores (professores, coordenadores, diretores, etc)
13 a 17 anos, 18 a 59 anos
feminino, transgênero
Número de pessoas atendidas
4000
2000
2000
550
45
Equipe
1
4
6
0
8
1
1
Informe se o projeto conta somente com recursos próprios (100%) e/ou se conta com patrocínios ou outros apoios financeiros. Se possível, informe (entre parênteses) como esses recursos se distribuem percentualmente para custear o projeto
50
30
10
10
Quais organizações e/ou instituições são parceiras e como apoiam o projeto
Secretaria de Cultura do Distrito Federal
Instituto Chamaeleon
Associação Mãos Solidárias
Associação São Francisco de Assis
Psicólogas, advogadas e educadoras
Vara da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios
Rede Solidária Anjos do Amanhã