O projeto visa a promover a democratização do acesso ao livro, o desenvolvimento do gosto pela leitura e a emancipação leitora de alunos de escolas públicas. Para tanto, busco ofertar um espaço com livros, na sala de aula, nos quais, os alunos possam ler livremente durante os intervalos e levar para casa. Ao final de um período, organizamos uma roda de leitura, e todos são convidados a falarem sobre suas leituras e indicar livros. Também, lemos juntos um livro e desenvolvemos atividades com ele
Considero que o projeto se diferencia, dos demais projetos de leitura desenvolvido no espaço escolar, por não ter um carácter pedagógico, didático e escolarizado da leitura. Os alunos não precisam prestar contas das suas leituras, nem preencher fichas ou outras atividades pedagógicas. A maior preocupação é que eles desenvolvam o prazer em ler e enxerga a leitura como uma oportunidade para conhecer a si próprio e o mundo e desenvolver-se criticamente. Na realidade é encarar o livro como um amigo.
Promover espaços de leitura na escola, com vistas a promoção e a democratização do acesso ao livro e a leitura, bem como, o desenvolvimento da emancipação leitora e do prazer de ler.
Pretende-se que os alunos envolvidos no projeto, possam descobrir que a leitura é mais que a decodificação de palavras, é um meio capaz de promover o conhecimento e transformar a si próprio e o mundo que o rodeia. Dessa forma, ser cidadãos críticos e atuantes agora e no futuro.
O projeto é uma extensão minha como leitora, uma vez que, quando criança tive acesso ao livro e pouco fui incentivada pelos meus professores a me aventurar na leitura. Também porque acredito no poder transformador da leitura, em especial, quando se trata de alunos de escolas públicas periféricas, que tem pouco ou nenhum acesso ao livro. Acredito que desenvolvendo o gosto por ela, já é um bom começo.
A metodologia consiste em reservar um espaço da sala para a organização de um cantinho de leitura, na qual são expostos uma coleção de livros de literatura. É também colocado um caderno de registro, para que os alunos possam escolher livremente o livro que deseja ler e anotar o nome do livro e o seu nome. Os alunos freqüentam livremente o espaço, escolhem seus livros, disputam o mesmo livro, combinam de trocar depois, cobram do colega o livro que deseja ler e que este ainda não entregou.
Ao final de um bimestre realizamos uma roda de leitura, na qual os alunos são convidados a se expressar sobre os livros que leram, se gostaram ou não, o que aprenderam com eles e indicá-los para os colegas.
Aproveito para apresentar a eles os livros que estou lendo e comentar as minhas leituras. Também levo livros do acervo da sala, do nosso cantinho para ler e assim poder conversar com eles sobre os livros que estão lendo.
Além disso, escolho uma obra para lermos juntos e desenvolvemos atividades com o livro, com o objetivo de divulgar o livro para outros e incentivar também a leitura. As atividades de externalização da leitura envolve uma simples contação de histórias, como também filmes e apresentação teatral, que fazemos para outras crianças da escola.
Em nosso último trabalho com o livro Ou Isto ou aquilo de Cecília Meireles toda a escola participou. O livro foi trabalhado em todas as turmas e promovemos a primeira Amostra Literária da escola.
Procuro ainda manter um registro fotográfico e em vídeo sobre as ações desenvolvidas pelo projeto.
Principais inspirações ou referências teóricas e práticas
Sempre procuro ler livros que discutem sobre a informação da leitura e como mediar o processo de formação de leitores. Recentemente li o Livro Letramento Literário e Círculos de Leitura de Rildo Cosson, e procuro seguir as orientações dele.
Os livros Leituras sobre a Leitura de Carla Viana Coscareli e Tipos de textos Modos de leitura de Graça Paulino, também proporcionaram ricas experiências e excelentes subsídios que norteiam minha prática.
Além das disciplinas ofertadas pelo curso de letras que ainda estou cursando, também participei recentemente do curso Mediadores de leitura promovido pela Fundação**** que ampliou ainda mais meus conhecimentos a cerca da formação de leitores.
Não.
Nenhum específico.
A principal dificuldade é a falta de livros para atualizar o acervo.
01/03/2018
Sim, o Projeto acontece atualmente
Brasil - Região Nordeste - BA - Santa Cruz da Vitória
estudantes, crianças
6 a 12 anos
feminino, masculino
Número de pessoas atendidas
50
25
23
0
100
Como envolve estudantes das turmas que leciono a cada ano, o número de crianças é rotativo. Em pelo o menos dois dos eventos que organizamos, contamos com a participação da comunidade escolar, pais e convidados somamos no primeiro umas 50 pessoas e no segundo um total de mais ou menos 100 pessoas.
Equipe
0
1
0
0
0
0
0
Informe se o projeto conta somente com recursos próprios (100%) e/ou se conta com patrocínios ou outros apoios financeiros. Se possível, informe (entre parênteses) como esses recursos se distribuem percentualmente para custear o projeto
0
0
0
0
Quais organizações e/ou instituições são parceiras e como apoiam o projeto
